sábado, 9 de julho de 2011

“Quatro tribunais nos julgam e nos condenam neste mundo; o da natureza, o das leis, o da própria consciência e o da opinião pública; podemos escapar de alguns, mas não de todos.” (Marquês de Maricá)

É fato  que a maioria dos estudantes de Direito preferem optar pela magistratura, do que pela advocacia em si. Ao serem questionados na Universidade, sobre a escolha profissional, 90% dos estudantes quer se formar e fazer concursos dentro da área jurídica, e assim, ficam divididos entre ser: Delegado, Defensor Público, Procuradores ou Juízes. Mas, como toda profissão, estas tambem tem seus prós e contras. Entre as vantagens estão o status profissional (elevação social) e o salário, estes são alguns atrativos da área jurídica. Mas, e as desvantagens? Bom, a justiça tem seu preço! Principalmente quando se trata de área criminal, o que muitas vezes leva o juíz à pagar com a própria vida ou viver sempre à mercê de ameaças. É POSSÍVEL VIVER ENCLAUSURADO? É CERTO? É JUSTO? Recentemente assisti um documentário intitulado "O MITO ENCLAUSURADO", é um ótimo documentário. Fala sobre um juíz que já colocou milhares de traficantes famosos na cadeia e que luta sem tréguas contra o narcotráfico. Pois bem... Este juíz não passeia com sua família, já teve que mudar de casa várias vezes e dormir em hotéis, quartéis ou no Fórum de Ponta Porã, anda de carro blindado, colete à prova de balas e vigilância 24 horas (policiais armados com fuzis).  Esse juíz é um exemplo de dedicação e integridade, falamos aqui do juíz federal de Mato Grosso do Sul, Odilon de Oliveira, o qual já sentenciou criminosos como: Juan Carlos Abadía, Fernandinho Beiramar, Antônio Josivan dos Santos (alemão), José Reinaldo Girote, Calede e Paruk Omairi (terroristas do atentado às torres gêmeas). Todos estes criminosos estão em um presídio de segurança máxima. (Mas... você acredita em presídio de segurança máxima? no Brasil?) Todos que vão para este presídio só saem de lá por ordem judicial ou se houver óbito. Vale lembrar um episódio que causou tremenda instabilidade nesse presídio, quando criminosos tentaram efetuar o resgate de Fernandinho Beiramar, invadindo o local munidos de fuzis e armamento pesado, inclusive auxiliados por um helicóptero. Momento de tensão e perigo, uma guerra entre policiais e bandidos, porém, ninguém saiu morto ou ferido. Doutor Odilon foi pessoalmente ao local, após a ainvasão, para inspecionar o ocorrido. Apesar de todas as ameaças, o juíz mantêm a fama e não se intimida. E como ele mesmo diz: "NÃO TEM COLHER DE CHÁ PRA NINGUÉM", todos são tratados de igual forma, não importa se o bandido é famoso ou não. Este juíz é casado e pai de três filhos, não vai à restaurantes, não visita amigos, vive enclausurado. No país da impunidade, esse é o preço que se paga por fazer justiça e aplicar a lei. A sociedade clama por um juíz ativo! Só em Ponta Porã, este juíz condenou 114 traficantes em 1 ano, à penas que somadas dão 1000 anos. Natural do nordeste, o juíz Odilon, foi ao Mato Grosso ainda criança para uma vida nova com sua família. Cresceu e após ingressar na magistratura foi premiado diversas vezes, inclusive internacionalmente. Baseia no seguinte princípio: " O QUE SUSTENTA O CRIME ORGANIZADO É EXATAMENTE O PODER ECONÔMICO DELE, SE ESTE FOR DESARTICULADO E DESCAPITALIZADO ELE DESAPARECE". As apreensões feitas por ele já somam: 18 aviões, 603 veículos, 86 fazendas, 33 apartamentos, 50 casas, 76 lotes e 20 milhoes em dinheiro. "O BRASIL TEM QUE CUMPRIR SEUS TRATADOS, CONCEDER EXTRADIÇÃO DE TERRORISTAS, TEM QUE SE RELACIONAR COM PESSOAS DE BEM, COM PAÍSES HONESTOS". "O papel de fiscalizador e reclamante é de todos" "Se o tempo voltasse, eu sería juíz novamente". frases do dr. Odilon...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O que conta mais, os macetes ou uma boa técnica de estudo?

Creio que é necessário os dois, não gosto de contar com a sorte, saber macetes é fundamental pra qualquer concurseiro, faz muita diferença. Mas lógico, que uma boa técnica de estudo também auxilia e muito o canditado. Mas... E quando a técnica não dá certo? Qual a melhor técnica? Bom, isso depende muito de cada pessoa, no meu caso, não gosto de usar mapas mentais, por exemplo, prefiro ler e fichar todos as aspectos importantes para depois só revisá-los. Mas, o problema é... como saber o que é realmente importante? Pois o que é importante pra você, pode não ser importante para a banca que elaborou a prova, e vice-versa. Nesse caso, o melhor é fichar tudo mesmo. E dar uma olhadinha nas provas passadas, isso sempre ajuda.

pegadinhas de concursos... Você já caiu em alguma?

Faz tempo que não escrevo aqui no blog, em breve colocarei mais congressos de Direito do trabalho, tributário e etc, em outros estados do Brasil. Mas hoje decidi compartilhar com vocês algumas pegadinhas de concursos, principalmente, os da Cesp-Unb e Fundação Carlos Chagas. Fiquem atentos, pois não é difícil cair nessas pegadinhas, eu mesma já caí em várias. Tanto em questões hipotéticas, como em questões de lei seca.
Vejamos um exemplo.

1) Em relação à Ação Popular, é verdadeiro afirmar que
a) no caso de desistência do autor, o Ministério Público não pode dar prosseguimento à ação;
b) a ação popular pode ser proposta somente contra entidades públicas;
c) para a propositura da ação popular é prescindível que o autor da mesma seja eleitor;
d) ainda que se trate de ação temerária, não haverá sansão para o seu autor;
e) a ação popular pode ser proposta para a proteção dos interesses difusos da coletividade.
Essa questão possui uma alternativa como resposta que reproduz o texto de uma lei. Imagine que seu cérebro ao estudar esse tema tenha armazenado literalmente o texto legal.
O autor da questão mudou uma palavra de forma bem sutil induzindo o leitor ao erro.
A opção C estaria correta se no lugar de prescindível o autor colocasse imprescindível. “Prescindível” é exatamente o oposto ao pretendido no texto legal.
Certamente, você saberia isso de cor e se fizesse uma leitura rápida e sem atenção cometeria essa falha, que pode ser a diferença entre a classificação e a eliminação.
A resposta correta dessa questão é a letra E.
 
 
O que é pegadinha?
É uma espécie de cilada que induz o candidato a imaginar que uma questão certa está errada ou vice-versa. A conseqüência, quase sempre, é ele assinalar a alternativa errada e errar a questão.

As pegadinhas podem surgir de várias formas.
Pegadinha do tipo:
“Escolha a mais correta”. Neste tipo o candidato deve verificar a opção que reproduz a letra seca da lei, dentre duas ou mais que estejam corretas.
Prazos: Geralmente, as pegadinhas desse tipo visam a confundir o leitor entre os prazos consecutivos e os decorridos em dias úteis. Pode acontecer também de eles serem similares quanto ao número.
Sinônimos pouco usados: Visam a confundir o leitor que não possui conhecimento dos sinônimos das palavras jurídicas pouco utilizadas. Ex: O Poder Normativo também é chamado de Poder Regulamentar, porém, alguns estudantes não têm esse conhecimento e acabam marcando a questão errada.
Estrangeirismo ou latim: São palavras muito utilizadas no ensino acadêmico e também cobradas em concursos. O candidato que não tem conhecimento, provavelmente, ficará em dúvida de qual opção marcar. Ex: ex nunc e ex tunc. São expressões com sentidos diferentes usadas em Direito Administrativo e que já levaram milhares de “concurseiros” ao erro.
Doutrina: Várias são as doutrinas que divergem entre si, mas que são muitas vezes usadas como base na elaboração de questões. Ex: Hely Lopes Meirelles. É necessário que o candidato faça uma pesquisa antes de estudá-las para que não corra o risco de responder na prova o que o autor não diz em sua doutrina. Busque saber se naquela prova já caíram questões doutrinárias e se caíram, em que autores se basearam.
Além dessas, existem outros tipos de pegadinhas que o candidato com o tempo irá por si só aprender a desvendar e treinar.   
 
obs: Essas dicas sobre pegadinhas de concursos foram extraídas do site "certificado online".